Pesquisadores do IGEO/UFBA fazem levantamento do Patrimônio Geológico de Jacobina

 

No último mês de junho, o município de Jacobina esteve sob os olhares atentos de uma equipe de geocientistas do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia - (IGEO/UFBA). O objetivo da atividade em campo foi catalogar locais de relevante interesse geológico para gerar um inventário que servirá como instrumento de gestão territorial em futuras ações. 

A equipe esteve composta pelo geólogo Dr. Ricardo Fraga - professor do IGEO/UFBA e coordenador científico do projeto Geoparque Serra do Sincorá, pela geóloga Dra. Simone Cruz - professora do IGEO/UFBA, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Geologia da UFBA e presidenta da Sociedade Brasileira de Geologia, e pelo estudante jacobinense do curso de Geologia da UFBA e idealizador do projeto, Ivison Iurian.

Na oportunidade, os pesquisadores estabeleceram categorias temáticas com base na diversidade de processos e elementos geológicos dentro do território municipal. Conforme destacou Ivson Iurian, a história geológica do município de Jacobina possui registros que contam parte da história do Planeta Terra, que tem uma idade próxima a 4,6 bilhões de anos. "Para se ter uma ideia, as rochas mais antigas que já foram datadas no município se aproximam da idade de 3,3 bilhões de anos, difícil de imaginar se compararmos a escala de vida humana, que em sua maioria não passa de um século, ou a idade de municipalização desse território, que vem sendo mensurada em 300 anos" contou o estudante jacobinense. 

Há ainda uma série de elementos geológicos, como registros fósseis da megafauna, estruturas em rochas que evidenciam climas antigos, confirmando que esse lugar já foi um deserto, já formou glaciares, já provou a força da natureza em grandes terremotos, já esteve submerso em mares e formou grandes canais fluviais. Além disso, a atividade mineira secular do município é parte essencial no contar da história da mineração no Brasil, destacando a importância de valorização dessepatrimônio.

"Esses dados servirão como alicerce para práticas de conservação, valorização, divulgação e monitoramento do território jacobinense. Assim, o município poderá, em um futuro próximo, pleitear uma chancela para ingressar o seu território na Rede Global de GEOPARKS da UNESCO, o que trará grandes oportunidades de desenvolvimento, com práticas sustentáveis e holísticas, onde toda a comunidade estará envolvida e será beneficiada por esse patrimônio geológico" concluiu Ivison.

Essa fase do levantamento, que tem previsão de término para o mês de dezembro, teve o apoio da Prefeitura Municipal de Jacobina, da Diretoria Municipal de Turismo e da Universidade Federal da Bahia.

Nesta terceira semana do mês de junho, o município de Jacobina esteve sob os olhares atentos de uma equipe de geocientistas da Universidade Federal da Bahia - UFBA. O objetivo da atividade em campo foi catalogar locais de relevante interesse geológico para gerar um inventário que servirá como instrumento de gestão territorial em futuras ações. 

A equipe esteve composta pelo geólogo Dr. Ricardo Fraga - professor do IGEO/UFBA e coordenador científico do projeto Geoparque Serra do Sincorá, pela geóloga Dra. Simone Cruz - professora da UFBA e presidenta da Sociedade Brasileira de Geologia, e pelo estudante jacobinense do curso de geologia da UFBA e idealizador do projeto, Ivison Iurian.

Na oportunidade, os pesquisadores estabeleceram categorias temáticas com base na diversidade de processos e elementos geológicos dentro do território municipal. Conforme destacou Ivison Iurian, a história geológica do município de Jacobina possui registros que contam parte da história do Planeta Terra, que tem uma idade próxima a 4,6 bilhões de anos. “Para se ter uma ideia, as rochas mais antigas que já foram datadas no município se aproximam da idade de 3,3 bilhões de anos, difícil de imaginar se compararmos a escala de vida humana, que em sua maioria não passa de um século, ou a idade de municipalização desse território, que vem sendo mensurada em 300 anos”, contou o estudante jacobinense. 

Há ainda uma série de elementos geológicos, como registros fósseis da megafauna, estruturas em rochas que evidenciam climas antigos, confirmando que esse lugar já foi um deserto, já formou glaciares, já provou a força da natureza em grandes terremotos, já esteve submerso em mares e formou grandes canais fluviais. Além disso, a atividade mineira secular do município é parte essencial no contar da história da mineração no Brasil, destacando a importância de valorização desse patrimônio.

"Esses dados servirão como alicerce para práticas de conservação, valorização, divulgação e monitoramento do território jacobinense. Assim, o município poderá, em um futuro próximo, pleitear uma chancela para ingressar o seu território na Rede Global de GEOPARKS da UNESCO, o que trará grandes oportunidades de desenvolvimento, com práticas sustentáveis e holísticas, onde toda a comunidade estará envolvida e será beneficiada por esse patrimônio geológico" concluiu Ivson.

Essa fase do levantamento, que tem previsão de término para o mês de dezembro, teve o apoio da Prefeitura Municipal de Jacobina, da Diretoria Municipal de Turismo e da Universidade Federal da Bahia.

 

Fonte: Augusto Urgente